Não sei quanto a vocês….mas chega a me dar um calafrio quando vejo estas estátuas com touca e babador.
Talvez seja medo do desconhecido ou talvez seja algo místico e misterioso que torna tudo meio assombrado aos meus olhos.
Mas hoje, decidi descobrir o que se esconde por trás desta mania japonesa, que se espalha por todo o Japão, em mais de 1 milhão de estátuas entre templos, santuários, cemitérios, estradas e florestas.
Vamos começar descobrindo o que são essas estátuas:
Elas representam Jizo, que é um Bodhisattva (deus budista japonês) que desempenha um papel especial como protetor das crianças abortadas ou que morreram antes de seus pais.
De acordo com histórias budistas japonesas, essas crianças enfrentam o julgamento da vida após a morte e estão condenadas a empilhar pedras no leito do rio das almas, no purgatório, porque elas não acumularam suficientes boas ações na terra e deixaram seus pais tristes com sua partida.
O papel de Jizo é ajudar essas crianças a atravessar o rio resgatando essas crianças e escondendo-as em suas mangas.
Em muitos casos, Jizo é doado e cuidado por aqueles que perderam uma criança ou feto, por quem são dados gorros e babadores para mantê-los aquecido na esperança de que Jizo fará o mesmo para as crianças na vida após a morte.
Também é comum dar a Jizo brinquedos, guarda-chuvas e outros itens.
Sabendo disso, estas estátuas ficaram até fofas não é mesmo?
Conheça também o motivo da pilha de pedras ao lado das Jizos clicando aqui.