📍 Tóquio, Japão – Junho de 2025
Nos últimos meses, um aumento significativo nos casos de furto de veículos tem acendido um alerta entre motoristas em todo o Japão. Tradicionalmente visto como um dos países mais seguros do mundo, o Japão agora enfrenta uma nova onda de crimes envolvendo o roubo de automóveis — e qualquer modelo pode ser alvo.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Justiça do Japão e reportados pelo jornal Asahi Shimbun (2025/06/12), foram registrados mais de 4.000 casos de furtos de veículos em 2024, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. Especialistas apontam que esse crescimento está ligado a quadrilhas internacionais que atuam principalmente nas regiões de Aichi, Osaka e Chiba.
🔍 Como os criminosos atuam?
A prática mais comum é o chamado “keyless car theft”, ou furto de veículos sem o uso de chave. Com equipamentos de alta tecnologia, os criminosos interceptam sinais dos controles automáticos para desbloquear e ligar carros em questão de minutos. Modelos populares entre os brasileiros que residem no Japão, como os da Toyota e Nissan, estão entre os mais visados.
“Achávamos que era algo que só acontecia em outros países, mas hoje em dia qualquer pessoa precisa ficar atenta, mesmo deixando o carro em estacionamentos privados”, comenta Kenji Tanaka, especialista em segurança automotiva.
🔐 Como se proteger?
A polícia orienta a população a adotar medidas extras de segurança, como o uso de travas de volante, bloqueadores de sinal RFID, além de estacionar sempre em locais bem iluminados e monitorados por câmeras.
Além disso, o Departamento de Polícia Metropolitana de Tóquio lançou uma campanha de conscientização em parceria com fabricantes de automóveis para atualizar os sistemas de segurança dos veículos.
⚠️ Qual o impacto disso para o dia a dia?
Com o aumento dos casos, motoristas estão mais atentos — e as seguradoras também. Já se observa um movimento de aumento nos prêmios de seguros para determinados modelos e regiões.
O desdobramento esperado é uma corrida das montadoras para aprimorar os sistemas antifurto e um maior investimento do governo em ações preventivas.
